PERSONIFICAÇÃO
O cerne destes fetiches é a alteração temporária da identidade. A excitação e o prazer são gerados pelo ato de abandonar o "eu" cotidiano para assumir um papel, uma persona ou até uma forma não-humana específica. É uma forma profunda de escapismo e expressão, onde a dinâmica de poder, a estética e o comportamento são remodelados por um novo personagem.
Petplay (Jogo de Animal):
A pessoa (o "pet") assume a identidade de um animal, adotando seus comportamentos, sons e hierarquia.
Exemplos: Ponyplay (cavalo, com arreios e adestramento), Puppyplay (cachorro, focado em afeto e obediência), Kittyplay (gato).
Age Play (Jogo de Idade):
Envolve a regressão ou avanço a um estado de idade diferente do real. O foco não é necessariamente sexual, mas de cuidado e dinâmica de poder.
Exemplos: Littles (que se identificam como crianças), Middles (adolescentes), Adult Babies/Diaper Lovers - AB/DL (bebês/fetiche em fraldas).
Objetificação:
A pessoa é tratada como um objeto inanimado, desprovida de humanidade. O prazer está na desindividualização e na utilidade.
Exemplos: Furniture (móvel: mesa, cadeira), Ashtray (cinzeiro), Footstool (banquinho para os pés).
Dollification (Bonequização):
A pessoa se transforma em uma "boneca" perfeita, imóvel e esteticamente impecável. O foco está na beleza artificial, na imobilidade e no controle absoluto do "dono" sobre a boneca.
Primal Play (Jogo Primal):
Assume-se a persona de um ser primal, guiado por instintos básicos como caçar, lutar e "devorar". As personas comuns são o "Caçador" (Primal Hunter) e a "Presa" (Primal Prey).
Roleplay de Cenários Específicos:
Adoção de personagens arquetípicos de narrativas conhecidas.
Exemplos: Mestre/escravo histórico, Prisioneiro/Carcereiro, Professor/Aluno, Monstro/Vítima.
Guro / Gore Estético (Kaware):
Foco na transformação do corpo em uma representação artística e estilizada de ferimentos, mutilações ou morte. É puramente cenográfico e simulado, usando maquiagem e efeitos especiais para criar uma "personagem ferida".